Poesias vencedoras:
Terceiro Lugar:
Extremos
de Juarez Machado
EXTREMOS I
Quem alma arredia e esquiva
Das lições do bom pastor
É tal um barco à deriva
Sem norte, sem remador
Renúncia desprendimento
Quem doou dos dotes seus
Já sorveu do cálice bento
Já comunga entre os de DEUS
EXTREMOS II
Quem na escola da humildade
Um dia foi reprovado
Deve rematricular-se
Para um novo aprendizado
E assim assimilando
Da lição toda a essência
Sentirá no coração,
Aplausos... da consciência
Por ser o orgulho fulígens
Que denigrem a sensatez
Remonta o homem às origens
Um troglodita outra vez
A humildade entretanto
Tal o bálsamo que alivia
É dentro d’alma o acalanto
É um perfume que inebria.
Das lições do bom pastor
É tal um barco à deriva
Sem norte, sem remador
Renúncia desprendimento
Quem doou dos dotes seus
Já sorveu do cálice bento
Já comunga entre os de DEUS
EXTREMOS II
Quem na escola da humildade
Um dia foi reprovado
Deve rematricular-se
Para um novo aprendizado
E assim assimilando
Da lição toda a essência
Sentirá no coração,
Aplausos... da consciência
Por ser o orgulho fulígens
Que denigrem a sensatez
Remonta o homem às origens
Um troglodita outra vez
A humildade entretanto
Tal o bálsamo que alivia
É dentro d’alma o acalanto
É um perfume que inebria.
Segundo Lugar:
Espectros de Luz
de Suca
Qual estrela que desliza num imenso planetário,
Viajando sem destino, sou errante solitário.
Das galáxias faço parte, cintilando na vastidão...
No torvelinho do meu ser estou só na escuridão.
Nesse infinito espaço cósmico, não há onde fixar-me
Vago ao léu no meu descanso; no vazio fiz meu lar.
Se esperam que de mim, haja brilho incessante,
Angustia-me o desejo de apagar-me um instante...
No espaço desse tempo, não vislumbro meu espaço.
O meu brilho é a moldura, que emoldura meu cansaço.
O que de mim não se percebe é a luz tênue que
me guia.
Ofuscando o peregrino, que já enxerga o que não via.
No espetáculo do Universo, cá estou eu no apogeu
Podendo agora, que sou tudo, também ser nada, apenas eu.
Desejo algoz.... desejo infame...
Não me permite que o clame.
Ainda posso no silêncio, bradar aquilo que não sou.
Não mais fugir do meu repúdio, de ver em mim o que restou.
Assim eu sigo orbitando, entre meus sonhos a vagar...
Sonho ser Sol, e ter a Lua... para meus sonhos afagar!
Primeiro Lugar:
O que não foi dito
de Bia Braz
Parabéns aos ganhadores do concurso!!!
Contatos pelo email: flesb.livro@gmail.com
Equipe FLESB
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